A avenida dos Trabalhadores, no Jardim Conceição, foi alvo, no último final de semana, de uma operação conjunta da Secontru (Secretaria de Segurança e Controle Urbano da Prefeitura de Osasco) e da Polícia Militar (PM) que resultou no fim de um baile funk clandestino que vinha perturbando o sossego da população do bairro.
A ação foi realizada no sábado e no domingo, dias 14 e 15 de setembro, e envolveu, além do Departamento de Controle Urbano da Secontru, a participação da Guarda Civil Municipal (GCM) e do Demutran (Departamento Municipal de Trânsito), em blitz tanto no local onde era realizado o baile quanto nas ruas e nos estabelecimentos comerciais próximos.
O Demutran aplicou 75 multas de trânsito, a grande maioria delas envolvendo falta de cinto de segurança e estacionamento irregular. Já o DCU aplicou 4 multas em veículos por som alto e vistoriou 10 estabelecimentos, lacrando um deles.
A PM, por sua vez, abordou 166 pessoas, efetuou outras 66 autuações de trânsito e vistoriou 102 veículos, dos quais 23 motos e 1 carro foram apreendidos por irregularidades. Houve ainda 2 carteiras de habilitação e 10 documentos de veículos apreendidos por irregularidades.
De acordo com o secretário de Segurança e Controle Urbano, Dr Andre Santiago, a operação atende a uma reivindicação apresentada por moradores através dos canais de comunicação criados pelo prefeito Jorge Lapas. “A partir de denúncias que foram feitas diretamente no gabinete do prefeito e ainda pela Central 156, pela Ouvidoria e pela Central da GCM envolvendo a perturbação do sossego devido a esse baile funk, nos reunimos com a PM, o DCU, a Guarda e o Demutran para deflagrar essa ação, que teve resultados muito positivos”, explica.
Segundo ele, ações semelhantes continuarão sendo realizadas na região e também em outros bairros da cidade. “Esses bailes funk têm como uma de suas características mudarem constantemente de lugar. Mas vamos levar a fiscalização onde eles estiverem acontecendo e trazendo transtornos às famílias”, completa Andre Santiago.
Créditos: Erica Charkani Celestini (texto) e Leandro Palmeira (foto)
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