Não bastasse ser a primeira mulher a chefiar o Centro de Formação em Segurança Urbana da prefeitura de São Paulo, Giovanna Lima tem um currículo bem diferente do de seus antecessores. Formada em relações internacionais na PUC e doutoranda em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas, ela ocupa há um mês uma cadeira que, nos últimos quatro anos, foi de um tenente-coronel, um major da PM e um delegado. “Sou firme, mas sem perder minha identidade como mulher jovem”, diz ela, que tem 29 anos. Giovanna quer uma abordagem mais “humana” aos moradores de rua e mandou riscar algumas palavras do dicionário de seus subordinados (“pelotão” agora é “grupo” ou “turma”). Hábitos antigos, porém, demoram a morrer. Quando entra na sala,todos prestam continência.
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